quinta-feira, 5 de setembro de 2013 - 1 comentários

UNIPAMPA E SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ENTREGAM RESULTADO DE PESQUISA ÀS ESCOLAS


No dia 30 de agosto a equipe formada pela Prof. Nara Rejane Zamberlan dos Santos, Técnico Carlos Alberto Xavier Garcia, Assistente Social Tatiane Maciel e a bolsista Patrícia Gomes, pertencentes a Universidade Federal do Pampa; as Enfermeiras Rosangela Boher e Suzane Bueno da Secretaria Municipal de Saúde, entregaram às direções das escolas participantes bem como à Profª Nilvanês Jobim Rosa - Secretaria Municipal de Educação -, o relatório com os resultados de uma pesquisa desenvolvida em 2012 junto a algumas escolas do município para nos permitir uma análise situacional do comportamento dos jovens pertencentes às instituições amostradas com relação as suas experiências e o conhecimentos destes jovens a respeito de saúde sexual, saúde reprodutiva, DST’s/AIDS e o uso de álcool e drogas. Este trabalho foi seguido de uma explanação dialogada a respeito do tema. Esta ação é resultado de uma parceria estabelecida entre a Unipampa São Gabriel e a Secretaria Municipal de Saúde juntamente com o apoio da Secretaria Municipal de Educação que desenvolvem o projeto Saúde e Prevenção na Escola (SPE) como ação de pesquisa e extensão da Unipampa no sentido de levantar dados e orientar, principalmente, os jovens estudantes do município na prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST’s/AIDS) e no combate ao uso do álcool e drogas.



Encerramento da Entrega dos Relatórios




Espero que tenham gostado, 

Nos vemos no próximo post!

Patrícia Gomes


quinta-feira, 11 de julho de 2013 - 2 comentários

Laço vermelho como símbolo da AIDS

Olá gente!

         Pra quem assim como eu, não conhecia o significado do laço vermelho ser o símbolo da AIDS, com certeza vai concordar comigo que o post de hoje é bem útil e esclarecedor.

        Pois bem, o laço vermelho é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids.


      O Visual Aids tem como objetivos conscientizar as pessoas para a transmissão do HIV/aids, divulgar as necessidades dos que vivem com HIV/aids e angariar fundos para promover a prestação de serviços e pesquisas.


        O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos da Guerra do Golfo.

      Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades nas cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda. Por causa de sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia.

       Hoje em dia, o espírito da solidariedade está se espalhando e vem criando mais significados para o uso do laço. Inspirado no laço vermelho, o laço rosa se tornou símbolo da luta contra o câncer de mama. O amarelo é usado na conscientização dos direitos humanos dos refugiados de guerra e nos movimentos de igualdade. O verde é utilizado por ativistas do meio ambiente preocupados com o emprego da madeira tropical para a construção de sets na indústria cinematográfica. O lilás significa a luta contra as vítimas da violência urbana; o azul promove a conscientização dos direitos das vítimas de crimes e, mais recentemente, o azul vem sendo adotado pela campanha contra a censura na internet.

        Além da versão oficial, existem quatro versões sobre sua origem. Uma delas diz que os ativistas americanos passaram a usar o laço com o “V” de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. Outra versão tem origem na Irlanda. Segundo ela, as mulheres dos marinheiros daquele país colocavam laços vermelhos na frente das casas quando os maridos morriam em combate.
Com todas essas variações, o mais importante é perceber que todas essas causas são igualmente importantes para a humanidade.





quinta-feira, 4 de julho de 2013 - 0 comentários

Pesquisa com 400 homossexuais irá testar eficácia de antirretrovirais como prevenção

         Pesquisa inédita no Brasil vai verificar a eficácia do uso de antirretrovirais na proteção contra a aids. O estudo vai envolver 400 homens homossexuais sem a doença que farão uso contínuo do medicamento, mantendo a sua rotina de relações sexuais. 


       O levantamento, em agosto e setembro, vai ser feito pelo Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec), da Fiocruz; pelo Centro de Referência e Treinamento DST/Aids da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e pela Universidade de São Paulo (USP). Os homens homossexuais serão o público-alvo por integrarem grupo em que cresce a incidência da aids. A Fiocruz divulgou telefone para voluntários que queiram se inscrever: (21) 3865-9623. 

     O estudo vai recorrer à técnica da profilaxia pré-exposição, forma de prevenção da infecção pelo HIV a partir do uso dos medicamentos normalmente utilizados no tratamento da aids. Uma pesquisa norte-americana semelhante verificou redução de transmissão do HIV que variou entre 45% e 92%, dependendo da quantidade de remédios consumida. 





         A ingestão de antirretrovirais por pessoas não infectadas pode ser incluído no SUS. Em entrevista à Agência Estado, o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, disse que pretende debater a inclusão da profilaxia pré-exposição na rede pública. “A terapia ainda não está preconizada, mas não há dúvidas de sua eficácia”, disse. 

       Segundo ele, o mecanismo será utilizado pelo governo como instrumento adicional. “Quero analisar o potencial de sermos mais incisivos na aplicação da ciência para nos tornarmos um dos primeros países do mundo livres do HIV.”

Distribuição de medicamento será ampliada

       Além da profilaxia pré-exposição, o Ministério da Saúde estuda a oferta de antirretrovirais para portadores de HIV independentemente da carga viral. Hoje, a entrega gratuita do remédio pelo SUS é condicionada à taxa de células CD4 (responsáveis pela defesa) no organismo do paciente. A ideia do ministério é distribuir a medicação às populações de maior vulnerabilidade, como homens que se relacionam com homens, profissionais do sexo e usuários de drogas.


Fonte: O dia
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Cientistas apresentam notícias promissoras na busca pela cura da aids

     Cientistas que pesquisam tratamento para o HIV apresentaram notícias encorajadoras durante uma conferência sobre a aids, que terminou nesta quarta-feira em Kuala Lumpur, na Malásia.
      Entre as experiências se discutiu o caso do "bebê de Mississippi". A criança, infectada pelo vírus da aids contraído no ventre de sua mãe, recebeu um coquetel de três drogas nas primeiras 30 horas de vida e por 18 meses consecutivos. Quinze meses após a terapia tripla, o bebê ainda não apresenta traços de HIV no sangue. Também foram citados os casos de dois homens HIV-positivos que receberam transplante de medula óssea e passaram a não apresentar sinais do vírus, respectivamente, 15 e sete semanas após o término do tratamento.


         No entanto, estes sinais encorajadores não significam que existe uma cura milagrosa, advertem os cientistas. Os novos casos evidenciam a possibilidade do completo desaparecimento do vírus em pacientes ou, pelo menos, o controle de longa duração da doença, também chamada de "remissão funcional", que acaba com a necessidade do uso diário de tratamentos antirretrovirais.
      Os tratamentos antirretrovirais, que surgiram na década de 1990, melhoraram gradualmente, mas milhões de pacientes em todo o mundo ainda precisam tomá-los por toda a vida. Quase 34 milhões de pessoas estão infectadas com o HIV em todo o mundo, e 1,8 milhões morrem com esta doença a cada ano.
       Até o momento, a única cura total conhecida é a de Timothy Brown, chamado de "o paciente de Berlim". Ele recebeu tratamento para leucemia e se declarou curado depois de um transplante de medula óssea de um doador que tinha uma mutação genética rara que impedia o HIV entrar nas células.
      Enquanto isso, cientistas franceses apresentaram dois estudos em Kuala Lumpur, ANRS Optiprim e Visconti, destacando a importância do tratamento precoce para controlar a infecção pelo HIV.
       — Dada a diminuição significativa de depósitos nestes dois estudos, não podemos excluir a possibilidade de uma remissão funcional, ou seja, o controle a longo prazo da infecção sem tratamento, a curto prazo pode ser obtida em pacientes tratados precocemente — destacou Jean-François Delfraissy, diretor da Agência Nacional de Pesquisas sobre Aids e Hepatites Virais da França.

Fonte: Zero Hora
quinta-feira, 6 de junho de 2013 - 2 comentários

HIV causa envelhecimento precoce

         Passados 30 anos da descoberta do vírus responsável por causar a aids e pelo menos 15 anos depois de o diagnóstico ter deixado de ser considerado uma sentença de morte, a primeira pergunta que muitos pacientes ainda fazem logo após saber que são soropositivos é: quanto tempo eu tenho de vida? O infectologista Alexandre Naime Barbosa tem a resposta na ponta da língua: "O mesmo tempo que qualquer outra pessoa da sua idade".
          Fica para os soropositivos com longo tempo de convivência com o vírus, porém, uma outra constatação. Os pacientes vivem mais, sim, mas envelhecem mais rapidamente. O advento da terapia antirretroviral, com vários medicamentos, conseguiu controlar a principal causa de morte durante o início da epidemia: as doenças oportunistas, que surgiam depois que o vírus, em multiplicação alucinada, aniquilava as defesas do organismo.
         As drogas conseguiram diminuir a replicação do vírus a ponto de a carga viral, nas pessoas que tomam o remédio rigorosamente, ficar indetectável no sangue. Algumas partes do corpo, porém, funcionam como reservatório do vírus, como os sistemas nervoso central e linfático. Uma espécie de refúgio, já que neles os vírus ficam fora do alcance das drogas e continuam se replicando lentamente.
"A gente assistiu à história de 30 anos da doença vendo-a de trás para frente. A primeira visão foi catastrófica. A aids levava a uma profunda redução da imunidade, a ponto de a pessoa morrer em decorrência das doenças oportunistas. Conseguimos mudar isso, tratar as pessoas. Aí, começamos a ver a doença pelo começo" Ricardo Diaz - Infectologista.
Nos últimos anos, vários estudos em todo o mundo vêm mostrando que o corpo de uma pessoa que vive por muitos anos com o HIV acaba funcionando como o de alguém que tem, em média, 15 anos a mais.
As comorbidades mais comuns são as doenças cardiovasculares, como infarto e AVC (acidente vascular cerebral), que têm uma prevalência maior nessa população. Em segundo lugar, vêm os vários tipos de cânceres, como o de próstata, mama e colo de útero. Também são comuns perda de massa óssea, diabete e distúrbios neurocognitivos, como demência precoce. E deficiência renal, mas que pode estar mais relacionada ao próprio uso dos remédios.
         A solução, afirma o médico, é tentar lidar preventivamente com isso, associando outros medicamentos quando necessário. "Mulheres com o HIV devem fazer o exame de papanicolau e mamografia a cada seis meses. Recomendamos que todos sempre tomem vacinas." Com esses cuidados, diz, mesmo com uma incidência maior de outros problemas de saúde, não há impacto na expectativa de vida. "A mortalidade é praticamente igual a de quem não tem HIV. Só é preciso ter mais cuidados." 

Fonte: Estadão
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Onu faz parceria para promover a testagem em cinco milhões de trabalhadores até 2015


          A Organização Mundial do Trabalho (OIT), junto com o Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (UNAIDS), lançaram uma iniciativa conjunta para alcançar cinco milhões de trabalhadores com o teste voluntário e confidencial para o HIV até 2015. A iniciativa ainda irá garantir que as pessoas que receberem o diagnóstico positivo tenham acesso aos serviços de atenção e apoio, além do tratamento, se necessário. 


“Nós queremos utilizar o poder da OIT para incentivar cinco milhões de trabalhadores, mulheres e homens, a voluntariamente se testarem para o HIV”, disse o diretor geral da OIT Guy Ryder. Ele ainda apelou para que todos os ministros do trabalho, empregadores e todos os trabalhadores no geral juntem forças para que a meta seja alcançada. “A contagem para 2015 já começou, vamos fazer cada dia valer a pena”, completou. 

         A iniciativa, denominada VCT@WORK, que vem da sigla em inglês de “aconselhamento e testagem voluntária” no trabalho, faz parte dos esforços do OIT para alcançar uma das metas da ONU para o desenvolvimento, que é oferecer para 15 milhões de pessoas o tratamento antirretroviral até 2015. “Para alcançar esse objetivo nós temos que trabalhar juntos para que o ambiente de trabalho esteja livre do estigma e da descriminalização”, afirmou Ryder.



        A rápida expansão da terapia antirretroviral nos últimos anos permitiu que oito milhões de pessoas que vivem com HIV tivessem acesso ao tratamento, o que os possibilitou uma vida mais longa, saudável e muito mais produtiva, fazendo com que essas pessoas continuassem sendo uma força de trabalho. Entretanto, de acordo com o UNAIDS, cerca de sete milhões de pessoas que são elegíveis ao tratamento não tenham acesso a ele. Além disso, estima-se que 40% das pessoas vivendo com HIV no mundo ainda não sabem da existência da doença em seu organismo. Em alguns países, o número de soropositivos que não sabem do seu status pode chegar a 50%. 

“Se os lugares que as pessoas trabalham adotarem essa iniciativa, isso poderá significar um dos maiores avanços já observados na expansão do acesso ao teste do HIV em um ambiente saudável e conectado aos serviços de apoio, incluindo o tratamento”, afirmou o diretor executivo do UNAIDS Michael Sidibé. 

         As três partes que constituem as organizações de trabalho - governo, empregadores e trabalhadores - fortalecerão as relações existentes de parceria para garantir o acesso ao teste e tratamento para os trabalhadores, suas famílias e a comunidade. Eles serão apoiados pela OIT e demais agências da ONU, programas nacionais de AIDS e redes de pessoas vivendo com HIV. A Índia já lançou o seu Programa Nacional VCT@WORK, e a África do Sul e a Tanzânia deverão fazer o mesmo nos próximos meses.


FOnte: UNAIDS 
sexta-feira, 10 de maio de 2013 - 0 comentários

Supergonorréia pode ser pior do que a AIDS, alertam médicos!


Bom dia galeraaaa!
 Hoje viemos falar sobre um assunto preocupante que está na mídia, a 'SUPERGONORRÉIA', que de acordo com médicos pode ser mais perigosa que a AIDS! 
          Médicos na Europa e nos EUA alertam para a proliferação de uma "supergonorreia", ou seja, uma bactéria causadora da doença que é resistente a antibióticos.
O uso de camisinha, inclusive durante o sexo oral, é a única forma de evitar a infecção por gonorreia

          Esta nova cepa da doença, chamada de HO41, foi descoberta no Japão há dois anos em uma profissional do sexo de 31 anos. A superbactéria já foi encontrada, depois, no Havaí, na Califórnia e na Noruega - fazendo a OMS (Organização Mundial de Saúde) emitir um alerta no ano passado.
         Em entrevista à CNBC, o médico Alan Christianson, criador de um centro de medicina integrativa nos EUA, diz que a "supergonorreia" pode ser pior que a Aids por se mais agressiva e ter o potencial de afetar um número maior de pessoas rapidamente. Cerca de 30 milhões de pessoas já morreram de doenças relacionadas à Aids em todo o mundo.
         Contrair essa cepa de gonorreia pode levar a pessoa a ter infecção generalizada e morrer em poucos dias, segundo o médico. Apesar de a superbactéria ainda não ter causado nenhuma morte, os especialistas reforçam que a prevenção é fundamental - as pessoas devem praticar sexo seguro e fazer exames regularmente. No mês passado, o diretor executivo da Coalisão Nacional de DSTs dos EUA, William Smith, enfatizou ao congresso americano a urgência em aprovar o investimento de US$ 54 milhões na pesquisa por um antibiótico capaz de conter o H041 e em campanhas educacionais. Pela forma como a gonorreia age, nem todos que a possuem sabem."E, com essa nova cepa, é mais importante do que nunca que as pessoas descubram se estão infectadas", alerta Christianson.
         Se não for tratada, a gonorreia pode levar a complicações como doença inflamatória pélvica, infertilidade e infecções. Além disso, as lesões provocadas pela doença aumentam o risco de contrair o HIV, vírus da Aids.
          A gonorreia é mais comum em jovens de 15 a 24 anos e pode ser transmitida inclusive por sexo oral. A doença tornou-se curável em 1940, com a descoberta da penicilina e de outros antibióticos. Mas o uso incorreto e abusivo desses medicamentos está levando ao desenvolvimento de bactérias resistentes. No Brasil, há mais de 1,5 milhão de pessoas com a doença, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde.
Fonte: Uol

Fica a dica galera!
E não deixe de usar a camisinha, é a única que pode manter você saudável!
Comente, e deixe sua opinião!

Até o próximo post!

Patrícia Gomes
quinta-feira, 18 de abril de 2013 - 10 comentários

Pílula do Dia Seguinte

Boa tarde genteee!

          Novamente após vários dias sem atualizar o blog, nós voltamos!!! Antes de começar a falar sobre o assunto de hoje, gostaria de agradecer a todos que leem o blog e que curtem nossa página no Facebook (Link aqui), e lembrar mais uma vez que vocês podem sugerir temas para os nossos próximos posts (dentro do tema sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis claro ;D)

Pois bem, chega de falação e vamos ao que interessa....

          Você já ouviu falar da pílula do dia seguinte? Já fez uso? Conhece alguém que já tenha utilizado? Será que funciona? Onde eu encontro? É caro?

         Pois é, são muitas perguntas mas muitas vezes nem todos sabem as respostas e é essa nossa função aqui hoje!


        Como todos sabem o início da vida sexual ocorre cada vez mais cedo, na maior parte das vezes, sem que os jovens se preocupem com nenhum procedimento contraceptivo, muitas vezes até por falta de conhecimento. Consequentemente, não são raros os casos de meninas grávidas aos onze, doze anos de idade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a única maneira de evitar tais incidentes é mantê-las informadas a respeito dos riscos a que estão expostas (entre eles, a transmissão de doenças graves como a AIDS) e garantir-lhes o acesso aos métodos anticoncepcionais.
        Entretanto, apesar do nível de informação sempre crescente a respeito dos riscos muitas moças se descuidam e engravidam. As desculpas são muitas: acharam desnecessária a prevenção, porque consideravam remota a possibilidade de manter relações sexuais, ou porque as relações eram tão esporádicas que não justificavam o uso contínuo das pílulas anticoncepcionais, ou, ainda, porque o rapaz tinha o hábito de usar preservativos.
           De repente, as coisas escapam de seu controle e elas se dão conta de que o programa do dia anterior coincidiu exatamente com o período fértil. Diante da possibilidade de uma gestação indesejada, muitas recorrem à pílula pós-coital, também conhecida como pílula do dia seguinte, ou do arrependimento, que deveria ser usada só em situações extremas e não como rotina para evitar a gravidez.
MAS O QUE É?

          A pílula pós-coital (ou pílula do dia seguinte) nada mais é do que a pílula anticoncepcional comum constituída por estrogênio e progestogênio. A única diferença está na dosagem um pouco maior (50 microgramas de estrogênio e 250 microgramas de progestogênio), quando indicada após uma relação sexual que represente risco de gravidez. 
Então, a jovem que manteve relação num momento inoportuno, ou teve a infelicidade de o preservativo ter-se rompido, o que não é tão infrequente assim, ou, ainda, aquela que foi vítima de estupro podem valer-se dessa pílula para afastar o risco da gestação indesejada.

EM QUE CASOS SÃO INDICADAS?

         Estupro, ruptura de preservativo ou coito num momento próximo da ovulação são casos que justificam a indicação da pílula do dia seguinte. 

COMO DEVO TOMAR?

         Deve-se tomar nas seguintes doses: 2 comprimidos no período que vai desde o momento da relação sexual até 72 horas depois e mais 2 comprimidos doze horas mais tarde. São 4 comprimidos ao todo, portanto.

Assim, a mulher que se encontra numa dessas situações de risco deve procurar obrigatoriamente um médico antes de completar as 72 horas para que ele possa prescrever-lhe a pílula. A eficácia é quase de 100%, uma vez que cria condições para apressar a menstruação e, com isso, impede que a gravidez se instale.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS      
      A pílula do dia seguinte, só deve ser utilizada numa emergência, não como recurso anticoncepcional rotineiro. Sua indicação é direcionada para casos de estupro, como forma de impedir que o sofrimento de uma gravidez forçada viesse somar-se ao trauma e à violência impingidos à mulher nesses casos.
        Quanto às meninas que mantêm relações sexuais com certa regularidade, essas devem procurar um médico para receber a orientação necessária sobre o uso da pílula ou de outro método contraceptivo adequado às condições de seu organismo e faixa de idade.
          Aliás, nesses casos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a dupla proteção, isto é, a pílula anticoncepcional para elas e o preservativo para os meninos, a fim de protegê-las também contra a infecção pelo vírus HPV (papiloma vírus humano), por exemplo, que pode ser transmitido por via sexual e é responsável pelo aparecimento do câncer de colo de útero. Às vezes, as mulheres só descobrem tardiamente que são portadoras desse vírus, quando vão fazer o exame de Papanicolau.
ESSE TIPO DE ORIENTAÇÃO É OFERECIDO PELO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE?


         Em São Paulo, a Santa Casa, o Hospital das Clínicas e o centro de saúde-escola da Faculdade de Saúde Pública da USP, a Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) oferecem esse tipo de orientação. Em muitas das grandes cidades do interior, funcionam faculdades de medicina e hospitais-escola que podem prestar esse tipo de atendimento. Nas outras, a maioria possui postos de saúde competentes, responsáveis por informar e orientar as moças e pela prescrição dos medicamentos.
MAS ENTÃO, QUANTO CUSTA?
         Na verdade não sai caro, sai o preço de uma cartela de pílulas anticoncepcionais de uso convencional, da qual são retirados apenas 4 comprimidos para serem tomados da seguinte forma: dois antes de completar as primeiras 72 horas posteriores à relação sexual e, doze horas depois, mais dois.
A PÍLULA DO DIA SEGUINTE APRESENTA EFEITOS COLATERAIS?
          A dosagem mais alta de hormônios da pílula anticoncepcional pode provocar um pouco de náuseas. Por isso, recomenda-se que os comprimidos sejam tomados depois de uma refeição mais reforçada. É interessante observar, também, que a intolerância gástrica diminui quando a medicação é ingerida com líquidos gelados.

Fonte: José Mendes Aldrighi, médico e professor de Ginecologia do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e chefe do Departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.


Bom por hoje é só!
Ficaram com alguma dúvida?
Comentem, compartilhem, perguntem!

Patrícia Gomes

quarta-feira, 3 de abril de 2013 - 9 comentários

Anticoncepcional Masculino

Bom dia!

Depois de um bom tempo sem atualizar o blog, venho me desculpar pela demora e ao mesmo tempo agradecer pelas 7.000 visualizações! õ/ õ/ Muito Obrigado por isso gente!

          Vamos de post novo então? Que tal falar sobre um tema muito interessante: Anticoncepcionais masculinos!
         O que você sabe sobre esse tema? Ele é bem interessante não é? então vamos falar sobre ele, lembrando que este tema super interessante foi sugerido por um leitor do blog, caso vocês tenham curiosidade de algum tema deixe em comentário e nós falaremos sobre ele! ;)

Antes de começar o post devemos sempre lembrar que pílulas e injeções, ou outros métodos contraceptivos além do preservativo NÃO protegem e nem evitam a contaminação por Doenças Sexualmente Transmissíveis

Vamos de texto então!!!

A pílula/injeção contraceptiva para homens é um assunto bem polêmico, já que alguns homens pensam e dizem que a contracepção é obrigação da mulher (Desculpem-me, mas o que pensam assim são machistas), e como na maioria das vezes acaba jogando toda a responsabilidade nas costas das mulheres, discussões a parte e aí? As pílulas/injeções já estão sendo comercializadas?


         Por enquanto, a substância, conhecida pelo codinome JQ1, só foi testada em camundongos e ratos. Bastou que os bichos usados no estudo parassem de levar injeções da JQ1 para que se tornassem totalmente férteis, gerando filhotes que, pelo que se sabe, são normais.
         Lembrando que a substância também não mexe com os hormônios sexuais, como a testosterona. Por isso, o interesse sexual, bem como a capacidade de cortejar fêmeas e copular com elas, ficou intacta nos roedores usados como cobaias.

         O alvo da nova droga é uma proteína aparentemente crucial para "desempacotar" o DNA das células que estão virando espermatozoides. Esse processo complexo, com uma série de passos específicos, transforma células normais nas criaturas extremamente especializadas que nadam rumo ao óvulo para fecundá-lo. Em essência, o que a JQ1 faz, é travar o desempacotamento, impedindo que os genes certos sejam ativados para essa metamorfose.
O resultado foi uma redução dramática do número de espermatozoides dos bichos: após seis semanas recebendo injeções duas vezes ao dia, só 11% da quantidade normal das células estava presente. E mesmo os espermatozoides sobreviventes do massacre não "sabiam" nadar -só 5% deles se movimentavam normalmente.

''O método final que se espera poderia ser uma pílula ou injeções que permitam a liberação lenta e gradual da substância no organismo.''

Resta saber se os homens seriam tão assíduos quanto as mulheres ao se proteger, não é mesmo?!

E vocês o que acham?!

Deixem sua opinião aqui em baixo!

Comentem, não dá choque e isso nos influência a escrever cada vez mais!

Beijos e ótima semana  todos!

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Atividades Aniversário de São Gabriel!




Hoje, quarta-feira (03/04) e quinta-feira (04/04) serão realizadas atividades das principais Secretarias Municipais na praça Fernando Abbott, com a disponibilização de informações sobre DST/Aids, Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, vacinação, saúde da mulher, diabetes e hipertensão, além de verificação da pressão arterial, confecção do cartão do SUS, orientação postural com fisioterapeutas e recreação.
Os profissionais da saúde estarão na praça na quinta, dia 04 até a noite e na sexta a noite para o show.

Esta última atividade será organizada por equipes do SESC, com a
disponibilização de brinquedos infláveis.

Aguardamos a sua presença!

Beijos

Patrícia Gomes
segunda-feira, 4 de março de 2013 - 0 comentários

2º Caso de cura da AIDS

Boa Tarde!

E as notícias boas não param!!!

Imagem ilustrativa


          Uma equipe de virologistas dos Estados Unidos anunciou no último domingo 03 de março, o primeiro caso de cura funcional da Aids, envolvendo um menino que nasceu com o HIV transmitido pela mãe. Não se trata de uma erradicação do vírus, mas sua presença é tão débil que o sistema imunitário do organismo está em condições de controlá-lo sem qualquer tratamento antirretroviral, explicaram os pesquisadores.
           A única cura total da Aids oficialmente reconhecida ocorreu com o americano Timothy Brown (Leia aqui), conhecido como o paciente de Berlim, declarado livre do HIV após realizar um transplante de medula óssea de um doador que apresentava uma mutação genética rara que impede o vírus de penetrar na células. O transplante visava salvar Brown de uma leucemia.
          O menino em questão, que mantém o HIV sob controle, recebeu antirretrovirais menos de 30 horas após seu nascimento, um método agressivo e não indicado para recém nascidos. Durante a gestação, a mãe não foi tratada contra a Aids. O tratamento precoce explica sua cura funcional, ao bloquear a formação de reservas de vírus dificilmente tratáveis, assinalaram os pesquisadores na 20ª Conferência Anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (CROI), realizada neste final de semana em Atlanta, Geórgia. Estas células contaminadas "adormecidas" relançam a infecção na maior parte das pessoas soropostivas semanas após a suspensão do tratamento com anti-retrovirais.
"A realização de uma terapia antirretroviral muito cedo nos recém-nascidos pode permitir uma longa remissão sem antirretrovirais, ao impedir a formação destas reservas virais ocultas", destaca a doutora Deborah Persaud, do Centro de Crianças do Hospital Universitário Johns Hopkins de Baltimore (Maryland), principal autora do estudo.
         Isto foi o que aconteceu com a criança, segundo a especialista. As análises mostraram uma redução progressiva da presença viral no sangue dos recém-nascidos, até o vírus se fazer indetectável no 29º dia de tratamento. O menino foi tratado com antirretrovirais até seus 18 meses de idade, quando o tratamento foi suspenso. Dez meses depois, os exames não detectaram qualquer presença do HIV no sangue.
          Os exames realizados posteriormente não revelaram a presença do HIV no sangue do menino. O desaparecimento do HIV sem tratamento permanente é algo extremamente raro, e observado apenas em 0,5% dos adultos infectados, cujo sistema imunológico impede a reprodução do vírus e o converte em clinicamente indetectável.
          Os especialistas afirmam que o caso pode mudar a atual prática médica, ao revelar o potencial de um tratamento antirretroviral muito cedo, após o nascimento de crianças com altos riscos potenciais. O primeiro objetivo é, destacam, impedir a transmissão do vírus da mãe para o filho. Os tratamentos antirretrovirais em mães portadoras do HIV durante a gestação permitem atualmente alcançar este objetivo em 98% dos casos, destacam os especialistas.
Fonte: r7.com
Eu não disse que eram boas notícias?
Então comenta, deixe sua opinião. ( Não sabe como comentar? Clique no título do post e no fim da página que vai abrir vai ter uma caixinha para você deixar sua opinião!)
Beijos e até o próximo post!
Patrícia Gomes
domingo, 3 de março de 2013 - 42 comentários

Cientistas descobrem como modificar proteína do vírus HIV e essa pode ser a CURA DA AIDS!

 Oii gente, tudo bem? Espero que sim!!!

         Primeiramente gostaria de me desculpar pela demora do post, mas é que estava esperando as fotos do 'Mutirão da Prevenção' para não ser um post tão antigo se não perderia a graça, mas mesmo assim as fotos ainda não estão comigo, dificultando ainda mais a publicação das fotos.
            Problemas a parte, venho com boas notícias... No último dia 16 de janeiro foi publicada uma nova descoberta que pode mudar a vida de todos os portadores do vírus da AIDS! Isso mesmo, pode ser que essa descoberta seja a tão sonhada CURA!!! õ/ õ/ Todos dançando de felicidade, e agora vamos a mais detalhes.
          David Harrich, um cientista australiano  do Instituto de Pesquisa Médica de Queensland, anunciou a descoberta de como fazer o vírus da Aids se voltar contra si próprio, ao modificar uma proteína no HIV que o vírus precisa para se replicar, e ao contrário faz inibir 'potencialmente' seu crescimento, evitando a progressão da doença. Ele descreveu seu feito como um grande avanço e provável cura para a Aids.
"Eu nunca vi nada igual. A proteína modificada funciona sempre. Se este estudo se mantiver firme em seu caminho, tendo em mente de que há muitos obstáculos a superar, estamos olhando para a cura da Aids", comemorou Harrich."
         A proteína modificada, batizada de Nullbasic, demonstrou ter uma habilidade "notável" para conter o crescimento do HIV em laboratório e pode ter implicações animadoras tanto em conter a Aids quanto em tratar os infectados.
"O vírus poderia infectar uma célula, mas não se disseminaria, ou seja ainda estaria infectado com HIV - não se trata de uma cura para o vírus -, mas o vírus permaneceria latente, não despertaria, portanto o paciente não desenvolveria a Aids, com um tratamento como este, seria possível manter saudável o sistema imunológico".
         Uma pessoa com HIV desenvolve a Aids quando sua contagem de células imunológicas CD4 cai abaixo de 200 por microlitro de sangue, ou quando desenvolve algumas das chamadas doenças definidoras da Aids, qualquer uma das 22 infecções oportunistas ou cânceres vinculados ao HIV.
         Se for comprovada, a terapia genética Nullbasic pode causar uma interrupção indefinida da escalada do HIV para a Aids, pondo um fim à letalidade da doença. Além disso, segundo Harrich, o potencial de uma única proteína ser tão eficaz para combater a doença representaria o fim de onerosas terapias com múltiplos medicamentos, o que significaria uma qualidade de vida melhor e custos menores para as pessoas e os governos.
          Testes da proteína em animais estão previstos para começar este ano, mas ainda deve levar alguns anos para que se desenvolva um tratamento a partir dela.
E então? Eu disse que as notícias eram boas não disse?!!
Comentem (não dá choque), e só vocês comentando pra eu saber se estão gostando ou não dos posts, então bora comentar pra me deixar feliz né? 
Beijooos .-. E até o próximo post!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013 - 0 comentários

Mutirão da Prevenção

Amanhã Mutirão da Prevenção!!

Local: Polícia Rodoviária Federal

Horário: 17:00 ás 19:00

São Gabriel, Rio Grande do Sul!

Compareçam!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013 - 0 comentários

Você sabe qual a nutrição ideal para um paciente com o vírus HIV?

Boa Tarde!

             Bom, estive pesquisando o assunto do próximo post do blog e me deparei com vários artigos sobre nutrição de pacientes portadores do vírus HIV, e me lembrei que este assunto ainda não havia sido abordado no blog.
Você sabe qual a alimentação ideal para um portador do vírus da AIDS? Se a resposta for 'não' acredito que esse post possa ser útil pra você!

           Na teoria todos nós sabemos que uma boa nutrição e cuidados com a alimentação são condições essenciais para um sistema imunológico saudável, mas será que isso acontece na prática? A resposta geralmente é não. Pois os pacientes geralmente apresentam dificuldades em manter uma boa alimentação, algumas vezes por falta de condições financeiras, e em outras devido aos efeitos colaterais dos medicamentos utilizados (náuseas crônicas, alteração do paladar, perda de apetite ou dificuldades em mastigar e engolir), afetando a saúde nutricional do paciente.

        Uma infecção de HIV descontrolada pode aumentar a taxa metabólica do portador do vírus, resultando em necessidades de energéticas mais elevadas. Problemas de má absorção e aumento das necessidades energéticas e nutrientes, pode levar a uma rápida perda de peso, provocando elevado cansaço e reduzindo a capacidade do sistema imunológico de combater outras infecções e doenças. Como o vírus é altamente mutável, os sintomas e necessidades dietéticas variam muito de um mês para outro (ou até mesmo de semana para semana).

Para auxiliar do alívio dos sintomas, segue abaixo algumas dicas nutricionais:

Perda de Peso


            Nos casos de perda de peso, é importante que se tenha uma alimentação baseada em proteínas (carnes, peixes, frangos, leite, frutos secos e legumes) que auxiliam na reconstrução dos músculos e estimulam o sistema imunológico. Reservas energéticas (podem ser obtidas a partir de gorduras saudáveis como: óleos de oliva e canola; azeitona, abacate, amendoim, castanhas, nozes e amêndoas). Essa dieta rica em alimentos energéticos não é recomendada caso o paciente apresente evacuação severa (diarreia). Queijos, biscoitos, azeitona, leite, bolos e iogurtes também é aconselhável.


Perda de Apetite

           Geralmente causada por náuseas e mudanças causadas pela medicação. São indicados alimentos altamente nutritivos como sopas, ou refeições em menores quantidades e com maior frequência ao longo do dia. Para evitar náuseas é aconselhável evitar alimentos com cheiros fortes e optar por alimentos frios (saladas, sobremesas frias, frutas).

Evacuação (Diarreia)

             Alimentos que contenham fibras não são indicadas nesta dieta (encontradas no pão, arroz integral) além de alimentos que apresentam gordura (Alimentos fritos, bolos, salsichas, molhos). Alta ingestão de líquidos (leite com lactose reduzida, iogurte e queijo).



Importante: Pacientes portadores do vírus, geralmente apresentam sistema imunológico bastante debilitado, aumentando o risco de contrair alguma infecção alimentar, por isso precauções devem ser tomadas (Lavar as mãos antes de uma refeição; Não descongelar os alimentos congelados em temperatura ambiente; Não deixar alimentos perecíveis fora de refrigeração).



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013 - 0 comentários

Voltando a ativa!

Boa Tarde!!

          Como estamos a um tempo (muitooo tempo) sem postar nada, acho que seria melhor fazer um super resumo do que aconteceu e vem acontecendo, bem como notícias, descobertas, curiosidades entre outras coisas, para além de ficarmos bem informados com alguns poucos posts poderemos passar para uma nova etapa que seria um tira dúvidas.

          Pensei em pedir aos leitores que tiverem alguma dúvida (crítica ou elogio enfim vocês me entenderam), comentem, que na medida do possível com nossos conhecimentos técnicos e com a ajuda da nossa queridíssima enfermeira, que também faz parte da equipe, possamos ajudar o maior número de pessoas!

         Um super agradecimento também as 4.930 visualizações do blog, isso mostra que estamos no caminho certo!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013 - 0 comentários

Cientistas criam vacina que controla HIV temporariamente

Madri - Cientistas espanhóis desenvolveram uma vacina que permite controlar temporariamente o vírus da Aids em pacientes infectados.

          "O que fizemos foi dar instruções ao sistema imunológico para que aprenda a destruir um vírus que, digamos, na infecção natural, não conseguiu aprender" a destruir, explicou Felipe García, que integra o grupo de pesquisadores do hospital Clinic de Barcelona, a cargo da descoberta. Em testes realizados com pacientes, a vacina conseguiu controlar temporariamente a replicação viral com uma redução máxima da carga viral superior a 90% com relação à carga inicial. Esta situação é similar à resposta obtida com uma monoterapia com medicamentos antirretrovirais", segundo um comunicado do hospital Clinic.
          No entanto, a vacina só consegue controlar o vírus durante o máximo de um ano, após o que os doentes precisam voltar a tomar remédios antirretrovirais. Por esta razão, a equipe vai trabalhar para combiná-la com outras medidas. Apesar disso, a vacina representa um avanço no controle da doença sem os antirretrovirais usados agora e que precisam ser tomados por toda a vida. "Não chegamos lá, mas estamos perto", disse esta quarta-feira o chefe do departamento de Doenças Infecciosas do Clinic, Josep Maria Gatell, que chefiou a equipe que fez a descoberta. "Na Aids falamos de preto ou branco, temos que conseguir a cura funcional - controlar o vírus sem antirretrovirais por toda a vida - como passo para a erradicação", acrescentou Gatell, durante entrevista coletiva.
          "No futuro haverá que melhorá-la e possivelmente combiná-la com outra vacina terapêutica. Chegar até aqui nos custou sete anos e nos próximos três ou quatro anos trabalharemos nesta direção", insistiu Gatell.

Fonte: Exame