terça-feira, 30 de outubro de 2012 - 0 comentários
Boa noite!

Bom depois de quase um longoooo mês sem atualizar o blog, volto para me desculpar por tanto tempo sem nenhum post mas que foi graças a problemas técnicos!
Também gostaria de agradecer, a quem compareceu na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (sei que faz tantoooo tempo, mas não tive oportunidade então tudo certo né?), foram várias pessoas que além de prestigiar vários projetos desenvolvidos na Unipampa (Universidade Federal do Pampa) também fizeram o teste rápido de HIV e puderam também se vacinar contra a Hepatite C.

Outra coisinha bem pequenininha, aos leitores, curiosos ou quem passa por passar gostaria que deixassem comentários, ou dúvidas, e até mesmo sugestões para que possamos melhorar né?!

Bom é isso boa noite a todos e ótima semana!
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Pesquisa mostra déficit em prevenção da aids em empresas


               Considerado em posição de vanguarda na luta mundial contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST) e à aids, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer no que se refere às medidas desenvolvidas pelas empresas, principalmente nas de pequeno e médio porte. É o que aponta pesquisa feita com 2.486 representantes empresariais e que reflete a situação do quadro nacional de 576 mil empresas.
               Apesar de a maioria dos entrevistados (68%) concordar que o tema deva ser incluído nos planos da gestão empresarial, apenas 14% desenvolveram algum tipo de medida preventiva, no ambiente de trabalho, nos últimos 12 meses. Este universo reúne 82 mil empresas com mais de 100 empregados. Entre as de porte menor, o percentual ficou em 6,4%. Os números são do levantamento conduzido pelo Conselho Empresarial Nacional para a Prevenção ao HIV/Aids (CEN/Aids), em parceria com o Ministério da Saúde e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids).
              Para o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, a pesquisa pode servir de suporte para aumentar o interesse pelo assunto dentro das empresas. Na opinião da presidente do CEN/Aids, Neusa Burbarelli, o resultado indica um cenário positivo por mostrar que estão sendo executadas ações onde há maior número de trabalhadores. No entanto, ela assinalou que os números também alertam para a necessidade de um trabalho mais concentrado nas empresas de pequeno e médio porte. No mesmo comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde, o representante do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, salientou que a pesquisa mostra o protagonismo do País na resposta efetiva ao HIV e à aids.
               Dados lembram que a resolução da Organização Internacional do Trabalho (OIT), tomada em junho de 2010, em que foi definida uma série de recomendações para que as empresas promovam ações de proteção à saúde do trabalhador. Nesse conjunto, estão princípios para orientar medidas de prevenção das DST e aids nos locais de trabalho. Desde o aparecimento da aids, em 2005, pelo menos 28 milhões de trabalhadores podem ter morrido contaminados pelo vírus da doença, conforme estudo da OIT. A previsão é de que este número possa subir para 74 milhões em 2015.

Fonte: Terra
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Cientistas britânicos criam exame barato para detectar câncer e Aids


          O exame ainda é um protótipo e revela a presença de uma doença ou de um vírus -- mesmo em pequena quantidade no corpo -- usando um sistema de cores. Um químico desenvolvido pelos cientistas muda de cor quando entra em contato com o sangue do paciente. Se um determinado componente da doença ou vírus estiver presente, o reagente químico fica azul. Caso não haja doença ou vírus, o líquido fica vermelho. A pesquisa do Imperial College de Londres foi divulgada na revista especializada "Nature Nanotechnology".
HIV e câncer de próstata
          Molly Stevens, do Imperial College, disse à BBC que o novo método "deve ser usado quando a presença de uma molécula-alvo em uma concentração ultrabaixa possa melhorar o diagnóstico da doença". "Por exemplo, é importante detectar algumas moléculas em concentrações ultrabaixas para verificar a reincidência de câncer depois da retirada de um tumor".

          "Também pode ajudar no diagnóstico de pacientes infectados com o vírus HIV cujas cargas virais são baixas demais para serem detectadas com os métodos atuais", acrescentou. Os primeiros testes do novo exame mostraram a presença dos marcadores para HIV e câncer de próstata. No entanto, serão necessários testes mais amplos antes que o novo exame possa ser usado.
          Os pesquisadores do Imperial College de Londres esperam que o novo exame custe dez vezes menos que os exames já disponíveis e, segundo eles, isto será importante em países onde as únicas opções de exames para HIV e câncer são muito caras.
          "Este exame pode ser significativamente mais barato (...), o que pode abrir caminho para um uso maior de exames de HIV em regiões mais pobres do mundo", afirmou Roberto de la Rica, pesquisador que participou o desenvolvimento do novo exame.
Fonte: G1
Vai demorar mas já está sendo desenvolvido, isso é o que importa!


domingo, 7 de outubro de 2012 - 0 comentários

Nova vacina contra a aids mata células infectadas

Um estudo conduzido em conjunto por pesquisadores da Universidade de Miami e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) abre um novo caminho na pesquisa de uma vacina para o vírus HIV, causador da Aids. O estudo, liderado por David Watkins, professor do Departamento de Patologia da Universidade de Miami, foi publicado esta semana no site da revista Nature.

Ao invés de realizar testes com anticorpos, como tem sido feito atualmente, a equipe trabalhou com uma célula do sistema imunológico, a T CD8, considerada potencial "assassina" das células que reproduzem o HIV. "O vírus usa as células T CD4 como uma 'fábrica'", onde se replica, gerando mais vírus, que vão infectar outras células T CD4. A T CD8 mata as células infectadas", diz Myrna Bonaldo.
A inspiração veio da descoberta de um grupo de pessoas, os chamados "controladores de elite”, que possuem o vírus do HIV, mas não desenvolvem a aids. De acordo com Watkins, apenas uma a cada 300 pessoas infectadas pelo HIV pode controlar a replicação do vírus no organismo e não desenvolver a doença. O pesquisador conta que há cinco anos foi descoberto que entre macacos rhesus também havia aqueles capazes de controlar a replicação do SIV, vírus responsável pela aids nos primatas.
Estudos realizados com os controladores de elite mostraram que 70% deles possuía um genótipo em comum. Para descobrir se esse genótipo estava relacionado ao controle do vírus, a equipe desenvolveu vacinas que estimulavam a produção da T CD8 e aplicou apenas em macacos que possuíam esse genótipo específico (que é similar ao dos humanos). Em seguida, os macacos foram infectados com o vírus SIV.
"Quando o vírus começa a se multiplicar, as T CD8 impedem a replicação de células infectadas, mas isso leva um tempo, porque elas estão presentes em uma quantidade muito baixa inicialmente", afirmou Watkins. "O que nós fizemos foi colocar as células assassinas em maior quantidade no organismo antes do vírus chegar", completa.
Os macacos testados foram divididos em dois grupos de oito animais cada. Um grupo recebeu a vacina antes do vírus e o outro recebeu apenas o vírus. Entre os que foram vacinados, todos controlaram o vírus nas primeiras 10 semanas. Após esse período, em dois deles a quantidade de vírus começou a crescer. Os pesquisadores descobriram que isso ocorreu porque o vírus sofreu mutações que impediram que ele fosse reconhecido pela T CD8. Dessa forma, foram gerados 6 controladores de elite, enquanto no grupo que não foi vacinado, apenas um animal se mostrou capaz de controlar o vírus.
Participação brasileira - As vacinas foram criadas a partir de uma metodologia desenvolvida pela Fiocruz, que utiliza a vacina de febre amarela como “base” na qual são feitas modificações genéticas que podem levar ao combate de outras doenças. As vacinas continham partes do vírus SIV e estimulavam a produção de três variações da T CD8. A diferença entre elas é que cada uma tem como alvo, ou seja, é capaz de reconhecer, partes diferentes do vírus. “Podemos pensar no vírus como um colar, com uma longa sequência de pérolas, que são os aminoácidos. Cada tipo de TCD8 consegue identificar uma região com oito aminoácidos”, explica Watkins.
Expectativas - "Os resultados obtidos neste estudo podem ajudar o estabelecimento de estratégias de vacinação para o HIV", afirma Myrna Bonaldo. "Uma vacina eficaz provavelmente precisará incluir duas abordagens: tanto a de anticorpos neutralizantes quanto a de produção de células T CD8 protetoras.
"Para Watkins, os próximos passos da pesquisa são descobrir qual das três variações de T CD8 é a mais eficaz para inibir a replicação do HIV e realizar testes em macacos que não possuem o genótipo específico.
O pesquisador prefere não fazer previsões sobre quando a vacina estará pronta para aplicação em massa. “Quando o vírus foi descoberto disseram que a gente teria a vacina em dois anos. Isso já faz 30 anos. Eu acho que vai demorar muito tempo para termos a vacina, mas isso não quer dizer que não possa acontecer uma descoberta no ano que vem que mude o jeito que a gente pensa sobre isso. Essa é a natureza da ciência”, afirma.ele fosse reconhecido pela T CD8. Dessa forma, foram gerados 6 controladores de elite, enquanto no grupo que não foi vacinado, apenas um animal se mostrou capaz de controlar o vírus.
Genética - A variação no DNA encontrada na maior parte dos controladores de elite é identificada pelos códigos HLA-B*57 e HLA-B*27. Nas pessoas que possuem uma dessas variações, há uma espécie de ‘balde’ na superfície das células infectadas pelo HIV, que contém uma parte do vírus. É isso o que mostra para T CD8 que aquela célula está infectada e deve ser eliminada.
Estima-se que uma a cada dez pessoas apresente esse genótipo, mas a porcentagem varia muito conforme a população analisada. “Não sabemos por que nem todo mundo que tem o genótipo é um controlador de elite. Isso ainda é um mistério”, lembra Myrna Bonaldo.


Fonte: Exame